Gosto muito de beringela, os meus homens nem por isso.

Não deixo de as preparar, eles comem menos e sobra mais para mim!

Para variar da beringela no forno, nos tabuleiros de meal prep semanais, resolvi fazer recheada mas de uma forma mais simples e sem muito trabalho.

Fiz a massa da moda. FIZ a massa da moda, de raiz! 

Nos últimos dois meses vi esta receita em variadas publicações, por essa internet fora.

Ia usar massa de compra mas foi a oportunidade perfeita, a receita perfeita, para dar uso à máquina de esticar massa, que o mais que tudo me tinha oferecido há uns meses.

E devo dizer que foi tão relaxante!

Para além de que tive a preciosa ajuda dos meus sous-chefs de cozinha, o que se traduziu num momento familiar diferente e super diferido. A felicidade do mais pequeno a esticar massa, a contar, ainda que por vídeo-chamada, aos avós o que tinha estado a fazer, fez esquecer a bagunça imensa, a farinha espalhada no chão, na bancada da cozinha e em todas as coisas que havia à volta.

A massa ficou com a textura perfeita, os tomates cereja eram doces e ácidos ao mesmo tempo, o manjericão deu a força e a burrata a cremosidade necessária a este prato.

Para repetir muitas, muitas vezes.

A receita de massa é a do Cookido Itália e já a voltei a fazer mais duas vezes, sempre com sucesso e mínimo esforço!

Ingredientes

200 g de farinha T55 sem fermento

2 ovos (com cerca de 60 g cada)

1 Burrata (usei de bufala mas pode usar de vaca ou mesmo mozzarella fresca)

2 embalagens de tomates Cherry ou Cereja (usei com variadas qualidades)

2 ou 3 dentes de alho

Folhas de manjericão frescas

Azeite, sal, pimenta q.b.

Queijo parmesão para servir

Preparação

Colocar a farinha, os ovos e uma colher de sopa de azeite no copo e programar 2 min/Vel Espiga. Irá obter uma massa areada.

Transferir a massa para a bancada ou para um tapete de silicone e agrega-la até formar uma bola.

Embrulhar em película aderente e deixar descansar durante pelo menos 15 minutos (não necessita de ir ao frigorífico).

Pré-aquecer o forno a 180ºC.

Num recipiente de ir ao forno colocar os tomates cherry, os dentes de alho picados, as folhas de manjericão, temperar com sal e pimenta e regar, generosamente, com azeite. 

Abrir espaço no centro e colocar a burrata. Levar ao forno durante 20 a 25 minutos.

Os tomates vão rebentar e começar a caramelizar.

Durante esse tempo, colocar uma panela com água, sal e um fio de azeite ao lume.

Esticar e cortar a massa, conforme as instruções da máquina.

Cozer a massa al dente ou um pouco antes, uma vez que ainda vai continuar a cozinhar no molho de tomate.

Retirar o tabuleiro no forno, envolver a burrata nos tomates caramelizados e adicionar a massa e manjericão fresco. Polvilhar com queijo parmesão e deliciar-se! 

A beringela não é um legume muito apreciado pelos Eaters aqui de casa.

Quase todas as semanas faço um tabuleiro gigante de legumes no forno, em que a beringela está sempre presente, uma vez que tem múltiplos benefícios para a nossa saúde.

Procurei apresenta-la de uma forma diferente e acabei por levar a receita, pré-preparada, para casa da minha mãe e foi um sucesso! 

O arroz e eu temos uma relação difícil.

Mesmo estando a aumentar os dotes culinários, a aperfeiçoar e a alargar o espectro culinário, o arroz, aquele simples e solto, continua a ser o meu Calcanhar de Aquiles.

Gosto cada vez mais de cogumelos.

Adorava quando o meu avô ia apanhar cogumelos, grandes, carnudos, que ele grelhava na brasa com uma dose generosa de sal grosso. Acompanhados de pão fresco, de forno de lenha, cozido pela minha mãe ou pela minha avó.

Puré é dos acompanhamentos mais versáteis, acompanham bem tanto peixe como carne.

Tenho feito algumas experiências e partilhado as que foram melhor sucedidas.

Já aqui falei dos cogumelos Serra da Lua, que são só assim maravilhosos.

A semana passada encomendei um mix de cogumelos mas por falta de tempo não os cozinhei todos.

Como recebi nova encomenda esta semana, aproveitando uma sugestão dada por eles, resolvi fazer um belo creme de cogumelos, cremoso, intenso e com diversas de texturas.

Sabem aqueles gnocchi fofinhos e leves que se desfazem na boca? São estes! Com o bónus de não levarem batata, serem à base de ricota.

A Donna Hay chamou-lhes os gnocchi da "batota".

Eu vou passar a chamar-lhes nuvens de ricota, de tão leves que são.

Sopa de abóbora remete para os dias de outono e inverno, frios e escuros, em que uma sopa quentinha aquece o corpo e alma.

Gosto de sopa, independente, da temperatura que está no exterior.

Mas nem sempre me apetece ficar fechada na cozinha.

Depois de uma série de receitas asiáticas, eis que chega a série Brasil! 

Gosto de programas de culinária, gosto (vamos ver se com o novo júri vou continuar a gostar) do Masterchef Austrália e do Brasil. Gosto da forma genuína como olham nos olhos dos concorrentes, sem serem petulantes e mal educados.

Gosto da forma como transmitem sabedoria e da forma graciosa como partilham receitas, como ensinam as manhas, como partem a louça toda e depois ajudam a apanhar os cacos.