Este ano tivemos o privilégio de ter duas meninas a estagiar, no meu local de trabalho. Durante o mês e meio que estiveram connosco, elas foram luz, sorrisos, simpatia e doçura.

(Confesso que chorei baba e ranho na hora da despedida, mas não lhes digam!)

Como começaram em semanas diferentes, pelo que tivemos duas despedidas. Se para a Inês tivemos bolo, para a Rita também tínhamos de ter.

Adoro coco!

Os meus iogurtes preferidos são de coco e algumas das minhas sobremesas preferidas também. Coco remete-me, sempre, para os bolinhos que a minha avó fazia, no forno de lenha. 

Há uns meses a Mãe Imperfeita, página que sigo há muitos anos, partilhou a receita do seu bolo de coco, bem húmido, claro que tinha de experimentar.

Acho que já todos perceberam que tenho uma sobremesa preferida, não já? 

No Natal, também sobressai o meu gosto por bolachas, especialmente as que remetem a esta época. A seguir às bolachas de gengibre, o melhor são as bolachas Speculoos.

Hoje em dia, já as encontramos todo o ano, principalmente, de uma marca mais famosa, mas as que mais gosto são as dos supermercados alemães, porque são menos doces e mais aromáticas.

Esta foi das minhas primeiras receitas, enquanto anfitriã, de quando tudo na cozinha me parecia demasiado complicado.

Nem um nem outro cozinhava, os donos dos restaurantes e dos take-away eram os nossos melhores amigos. Só estávamos juntos ao fim de semana, acabávamos a fazer quase todas as refeições em casa dos pais, ou em jantares com amigos.

A partir do momento que tivemos a nossa casa quisemos convida-los para o nosso espaço, quisemos retribuir todos os jantares que nos tinham servido. Queríamos algo diferente e especial, mas que não fosse muito complicada. Já não sei onde vi a receita ou como cheguei a ela, lembro-me de ter pensado que era simples, o suficiente, para eu a conseguir fazer e que tinha uma apresentação incrível, ou seja, faria "vistão".

O Halloween não é uma tradição nossa, todos os anos ouvimos alguém dizer isso.

Talvez não seja mas não difere assim tanto do que se fazia na minha infância.

No dia 1 de Novembro, íamos de porta em porta, pedir o Pão por Deus e faziamo-lo mascarados, de velhos, de bruxas, dos seres assustadores que povoavam o nosso imaginário.

Os vizinhos ofereciam-nos broas doces, frutos secos ou até dinheiro, mas o que queríamos mesmo era doces, muitos, peganhentos e cheios de açúcar. Que comíamos até ficar com dores de barriga e as mãos lambuzadas.

Vi uma tarte com um aspecto maravilhoso, de pera e amêndoa, que me encheu o olho.

Como o mais que tudo não gosta de amêndoa resolvi testar com nozes e não é que ficou óptima!!

Se as peras forem, como as que usei, bastante doces acaba de ser necessária uma quantidade pequena de açúcar, que pode ser substituído por açúcar de coco e acaba por ser uma receita bastante moderada.

Adoro pastéis de feijão.

Os melhores, para mim, são os do Bigodes, na Benedita.

Com uma massa estaladiça, um recheio húmido e aquela crosta por cima, perfeitamente, caramelizada.

Mais uma receita que me remete para o universo dos filmes e das séries.

Quem não babou ainda a olhar para uma das 322.000 tartes de ruibarbo, que vão passando nos ecrãs?

Fui a uma conhecida loja de produtos biológicos e encontrei à venda. Que bela desculpa para fazer um doce este fim de semana!!

Os meus ruibarbos estavam um bocadinho verdes nas pontas, ainda retirei a camada exterior que me pareceu meio lenhosa, pelo que ficaram pouco vermelhos. Perdeu-se a cor mas o sabor, esse, está lá todo. Superou as expectativas.

Umas maçãs tristonhas e duas massas folhadas, a passar de validade, foram o mote para esta tarte de maçã.

Também tinha um cortador de massa por experimentar, tinha se ser estilo americano e que não fosse preciso cozinhar as maçãs, as que vi com melhor aspecto iam ao lume.