O meu filho come papas de aveia ao pequeno almoço, 90% das vezes.

Mas umas papas de aveia muito específicas, que compramos no Tesco, quando vamos ao Algarve.

Numa das vezes em que acabaram, comprei aveia da mesma marca, que encontramos com mais facilidade e fiz as papas de aveia da forma (da mesma forma).

Quando vou de férias a cozinheira que há em mim também vai.

Ora isso implica que também simplifico e, como dias não são dias, comprei panquecas congeladas de Banana e Espelta, da marca Continente.

O mais novo da família adorou as panquecas, segundo ele, porque eram muito fofinhas.

Nasci em Alcobaça, sou com muitoooooo orgulho da terra da fruta.

Maçãs e peras há muitas mas não tão doces e suculentas como as que vêm da zona oeste.

Cá em casa as peras estão no Top 3 das frutas que todos adoramos. Por isso aguardamos com ansiedade a chegada do Verão, que traz consigo peras em abundância, quando vou a casa do pai acabo, sempre, carregada de sacos a caminho de Lisboa.

A verdade é que não gosto de fruta demasiado madura, prefiro que esteja mais firme e com um toque mais ácido a contrastar com a doçura natural, principalmente, as peras.

Já aqui escrevi sobre os pequenos-almoços demorados do fim de semana.

Gosto mesmo de estar à mesa, a conversar, a ouvir música e a cantar com o mais pequeno.

Adoramos o brunch, a ideia de misturar o pequeno-almoço (mais tardio) com a refeição seguinte, não sendo nem uma nem outra, com opções doces e salgadas, faz-nos felizes.

Domingo é dia de panquecas, acho que já disse isto várias vezes.

Digo é sempre com panquecas diferentes!

Como agora as panquecas são partilhadas pelos três, tento que sejam o mais saudáveis possível, sem perder sabor e com um twist que desperte as papilas gustativas do mais que tudo.

Domingo é dia de panquecas.

É neste dia que temos tempo de desfrutar de um bom pequeno almoço, em família.

A abóbora é uma presença constante cá em casa.

As preferidas são a Abóbora Manteiga/Butternut e a Hokkaido, pelo menos uma há sempre em casa.

Este ano como ficámos por casa, só os 3, nem tirei as decorações de Halloween da caixa (e são muitas). Mas esculpimos uma abóbora, com direito a vela e a história de fantasmas.

Depois de um mês de ausência, eis que voltam as receitinhas.

Desde que comecei a trabalhar, nunca tinha tido um período de férias tão longo, soube-me bem o descanso e está a ser um retomar à rotina lento (e doloroso).

Nas férias cozinho o mínimo, caso contrário deixam de ser férias, já que depois há todo aquele ritual de arrumar cozinha, lavar e limpar louça, já chega durante o resto do ano.

Domingo é dia de panquecas.

É dia de nos sentarmos à mesa, calmamente, e comermos um bom pequeno almoço, com muitaaaa fruta.

Este foi um hábito que criámos na quarentena, no qual temos cada vez mais prazer.

Ao longo das semanas fui alterando a receita, alterando as farinhas, as quantidades, até que cheguei a esta e não mudei mais nada.