Dia Mundial do Pão.

No meu primeiro post, disse que este espaço ia servir para partilhar as receitas, o artesanato, o bricolage e aqueles restaurantes onde íamos que valiam mesmo a pena.

Nunca falei de nenhum, por aqui, apenas nas redes sociais, mas ao procurar umas fotografias no telemóvel percebi que tinha mesmo muitas, de sítios que me fazem ou fizeram feliz.

Passei de consumidora a devoradora de cogumelos.

E é com tristeza imensa que digo que o meu mini comilão que come tudo o que lhe oferecemos, não gosta de cogumelos. Mas a mãe gosta, o pai aprendeu a gostar, tenho esperança que no futuro ele passe a gostar também.

Uma destas semanas, aproveitando uma promoção, fiz uma encomenda gigante de um dos meus cogumelos preferidos aos Cogumelos Serra da Lua, Pleurotos Cinzentos. Carnudos e Suculentos.

Já aqui escrevi sobre os pequenos-almoços demorados do fim de semana.

Gosto mesmo de estar à mesa, a conversar, a ouvir música e a cantar com o mais pequeno.

Adoramos o brunch, a ideia de misturar o pequeno-almoço (mais tardio) com a refeição seguinte, não sendo nem uma nem outra, com opções doces e salgadas, faz-nos felizes.

A fotografia não faz justiça a esta Focaccia.

O pão é leve e arejado mas ao mesmo tempo húmido e elástico.

A cobertura de cebola doce caramelizada, que depois de ir ao forno ficou ainda mais interessante, com algumas partes tostadas.

A receita é grande, perfeita para um dia de lanche em família, uma reunião de amigos (elas vão chegar, temos apenas de ter mais um bocadinho de paciência). 

Não gosto de desperdício.

Não gosto de deitar comida para o lixo, fico sempre com aquele sentimento de culpa, tantas pessoas a morrer à fome e eu a desperdiçar comida.

O pão é um problema.

Adorooooo pão.

Se até aqui ficava feliz com um belo pão, cozido em forno de lenha de uma panificação da minha zona, com o pão de abóbora e nozes de uma cadeia de supermercados ou com o pão de quinoa de um outro, agora tenho um prazer imenso em fazer pão.

Durante o confinamento, comprava pão quando ia às compras, durante o resto do tempo, fazia pão em casa.

O que mais se comeu, aqui em casa, nesta quarentena foi pão!

O Pãodemia é um must have, ganhou, principalmente, porque dada a escassez de fermento seco, esta receita leva tão pouca quantidade que um pacote rendia para duas semanas! Para além de que levedava de noite e de manhã era só colocar no forno. Quem resiste a pão quente ao pequeno almoço? 

Uma tarde, em que me apetecia pão quentinho para o lanche, pareceu a ideal para testar a receita de pão de iogurte, a que corria nas redes sociais.