A minha tia é uma cozinheira de mão cheia e uma doceira ainda melhor.

Em miúda, lembro-me de ansiar, e tentar adivinhar, pela delícia que ela traria para os almoços de família.

Este bolo de cenoura era tão bom que todos pedimos a receita, agora passados tantos anos, continua a fazer parte de muitos almoços e jantares, principalmente, com a família do JD, porque o sobrinho dele o adora.

O Halloween já passou, foi muito divertido, todos fizemos imensas coisas e decorações giras.

Quantos de nós acabaram a noite com abóboras esventradas em casa, sem saber bem o que lhe fazer para além de sopa?

Sopa de abóbora ou com abóbora é maravilhosa  e já aqui partilhei algumas receitas convosco esta fantástica Sopa de Abóbora, Cherovia e Gengibre.

Também a podem utilizar para fazer um fantástico Risoto de Abóbora e Ervilhas ou uma Carne Estufada com Abóbora e Cogumelos Shiitake, que eu adoro.

Nas versões doces têm as Panquecas de Abóbora e Batata Doce, os Scones de Abóbora ou a Tarte de Abóbora e Batata Doce, que ainda por cima é sem açúcar adicionado.

Se mesmo assim ainda sobrar abóbora é fazer doce!

Já falei do Halloween mas ainda não tinha falado do Dia de Todos Santos aqui de casa.

Foi passado em casa, a três, fomos a casa no sábado mas não ficámos, voltamos a Lisboa no final do dia.

No dia anterior andei entretida na cozinha a preparar o Halloween, porque a verdade é que, neste momento, dedico muito mais tempo ao Halloween do que a este dia.

No dia 31 fizemos questão de decorar a casa no tema porque, afinal de contas, temos uma criança em casa (e mais duas em forma de adulto, que adoram este dia e têm uma caixa imensa de decorações).

Vi uma tarte com um aspecto maravilhoso, de pera e amêndoa, que me encheu o olho.

Como o mais que tudo não gosta de amêndoa resolvi testar com nozes e não é que ficou óptima!!

Se as peras forem, como as que usei, bastante doces acaba de ser necessária uma quantidade pequena de açúcar, que pode ser substituído por açúcar de coco e acaba por ser uma receita bastante moderada.

As papas de aveia fazem parte das minhas refeições, quer ao pequeno-almoço quer ao lanche.

Se de manhã dou preferência aos overnights ou às instantâneas, já se encontram boas e sem açúcar adicionado.

Mas ao lanche, gosto das acabadas de fazer. Prefiro as que ainda mantêm a textura mais do que as que ficam desfeitas.

Ando há uns tempos para fazer um post com os últimos gadgets que comprei (alguns foi o mais que tudo que ofereceu), como uma panela de pressão eléctrica, um desidratador ou uma máquina de embalar a vácuo.

Mas aquilo que andava para comprar há bastante tempo era uma forma de Bundt Cake, daquela marca mais conhecida.

Este ano não houve o almoço de família do dia 1 de Novembro.

Seria dia de reunir a família, à volta da mesa, para um almoço seguido (às vezes só com uma pausa para o café, por isso é mesmo seguido) de um lanche com as mais variadas merendeiras doces, acompanhadas de uma caneca de chá e frutos secos.

Nesse dia, fiz metade desta receita, para não deixar de sentir o calor familiar deste dia, a mesa é a desculpa mas do que gostamos mesmo é de nos reunir, porque sim.

Este bolo chamou-me a atenção pelo nome, em inglês "Brown Sugar Kumara Cake".

Kumara é a tradução para batata doce em alguns países do Sudoeste Asiático, principalmente, na Nova Zelândia.

Hoje não tinha ideia nenhuma para o jantar.

Sabia que queria peixe.

Sabia  que tinha de ser uma receita amiga das marmitas, para os almoços de amanhã.

Há imenso tempo que andava a sonhar com este bolo. Já aqui disse que adoro bolos de fruta. 

A memória visual deste bolo vem dos filmes e das séries americanas. Fatias de bolo de cenoura, densas e ricas, com "cream cheese frosting". Ainda sem ter provado já sabia que ia gostar.

Fiz uma pesquisa por carrot cake e o que tinha melhor rating era este, li a descrição e fiquei a babar.

Adaptei a receita ao que tinha em casa e reduzi o açúcar, principalmente na cobertura, 540g de açúcar achei que era um exagero!

É um bolo perfeito para celebrar os reencontros após estas semanas sem a nossa família ou os nossos amigos. É um bolo que grita por ser partilhado.