Outro bolo de banana? Sim, outro bolo de banana, desta vez um vegan.

Faço esta receita há pelo menos 5 anos e meio, já que o comecei a fazer quando estava de licença de maternidade, numa altura em que tinha a minha mãe comigo.

Ainda nunca a tinha partilhado e chegou a hora!

Vamos só ignorar o glamour da fotografia, íamos viajar e foi o que deu! 

É um bolo de banana que sabe a caramelo, quase melaço mas sem ser muito doce.

Começa o verão e começa o flagelo da fruta que amadurece demasiado rápido.

Para as bananas tenho um leque bastante simpático de receitas, falta-me o mesmo parra as restantes frutas.

Alguma vai para desidratar outra para espumas mas a maioria acaba esquecida no congelador, durante o Verão e prolonga-se até ao Inverno!

O meu filho come papas de aveia ao pequeno almoço, 90% das vezes.

Mas umas papas de aveia muito específicas, que compramos no Tesco, quando vamos ao Algarve.

Numa das vezes em que acabaram, comprei aveia da mesma marca, que encontramos com mais facilidade e fiz as papas de aveia da forma (da mesma forma).

Uma das primeiras receitas que fiz na Bimby foi a dos Peitos de Frango à Pizzaiola.

Frango suculento, no forno, com molho de tomate e queijo, tudo certo! Já a partilhei aqui.

Apesar de ser uma receita bastante fácil, a verdade é que me deixava a Bimby ocupada, queria fazer um arroz branco (que no tacho não me sai bem), e não conseguia.

Acabava a fazer apenas quando colocava o tabuleiro no forno e isso aborrecia-me.

Um dia em que os Cogumelos Serra da Lua efectuaram entrega na Zona Oeste, resolvi fazer um Risotto de Cogumelos para a família (Sogros e mãe). Mas fiquei com receio que achassem que faltava o acompanhamento do arroz, assim resolvi fazer os Peitos de Frango Pizzaiola.

Problema, precisava de fazer o Risotto ao mesmo tempo. 

Resolvi simplificar e nasceu esta receita, sendo que neste momento já está bastante diferente do original, porque já tem mais legumes que tomate.

Ingredientes Peitos de Frango

1 embalagem de queijo ralado, usei 250 g de queijo mozzarella (pode-se ralar na Bimby mas é mais prático)

30 g azeite

150 g cebola

2 dentes de alho

600 g tomate em pedaços (uma lata grande de tomate inteiro, sem o líquido)

2 cenouras grandes

1 curgete pequena

3/4 peitos de frango cortados ao meio, ao comprido 

1 colher de chá de tempero italiano

1 colher café de orégãos

1 colher chá de sal

Paprika fumada, pimenta preta e cayena q.b.

Ingredientes Puré

1 abóbora hokhaido

1 couve flor pequena

Azeite, sal e pimenta q.b.

Preparação

Pré-aquecer o forno a 200ºC.

Higienizar a abóbora e a couve-flor. Cortar em pedaços, descartando as sementes e o caule da abóbora, sem necessidade de descascar a abóbora (no início descascava, como mostram as fotografias). Temperar com um fio de azeite, sal e pimenta.

Levar ao forno.

Passando ao frango, a primeira grande diferença é que o molho de tomate cozinha no forno, em vez de cozinhar no copo da Bimby.

A segunda é que lhe acrescentei cenoura e curgete para uma dose extra de legumes.

No copo da Bimby coloque o azeite, a cenoura, a curgete, a cebola e o alho, pique 7 seg/Vel 5, de seguida refogue 5 min/120°C/Vel 1.

Adicione o tomate, o tempero italiano, os oregãos, a paprika e as pimentas. Misturar bem. 

Também podem misturar no tabuleiro, faço das duas maneiras, normalmente, depende do que vou fazer com a Bimby a seguir, se fizer o arroz não coloco o tomate no copo.

Colocar o molho no fundo de um tabuleiro e dispor os peitos de frango. 

Levar ao forno durante cerca de 15 minutos.

Findo este tempo, colocar o queijo ralado e levar ao forno até gratinar.

Ao mesmo tempo, retirar o tabuleiro dos legumes do forno e colocar no copo da Bimby, triturar 1 min/Vel 3-5. Se necessário, adicionar um fio de leite ou de água para ficar mais cremoso, por norma não é necessário.

Notas:

As fotografias não são bonitas mas são o suficiente para explicar o receita.

Gosto muito do tomate com mangericão, nesse caso coloco menos temperos, se for tomate de lata simples, coloco ervas frescas, como salsa ou mangericão. Se não tiver, coloco secos.

Podem adicionar ao puré batata doce, batata normal, cenoura, vão variando e terão sempre pratos diferentes.

Podem aproveitar que a Bimby está livre e fazer um arroz para variar. Neste caso uso um pouco do refogado (cebola, cenoura e curgete) e sigo a receita do arroz basmati com alho e coelhos.

Quando faço uma receita mais pequena, congelo metade do molho, que assim já está pronto para a próxima vez ou para outra receita. Quando faço uma receita maior congelo uma parte já pronta, para os dias mais apressados.

Se sobrar puré, adicionar água, rectificar temperos e levar a ferver. Ficará com uma sopa incrível.

Há umas semanas o Mais Que Tudo perdeu a matriarca da família.

Regressámos a Lisboa, com aquele sentimento de perda na garganta.

O tempo também não colaborou, fomos recebidos com um domingo cinzento, com alguma chuva, que é muito precisa, mas não ajuda a levantar o espírito.

Esses dias gritam por comida de conforto, comida de tacho, de forno, aquela que comemos de taça na mão.

Nasci em Alcobaça, sou com muitoooooo orgulho da terra da fruta.

Maçãs e peras há muitas mas não tão doces e suculentas como as que vêm da zona oeste.

Cá em casa as peras estão no Top 3 das frutas que todos adoramos. Por isso aguardamos com ansiedade a chegada do Verão, que traz consigo peras em abundância, quando vou a casa do pai acabo, sempre, carregada de sacos a caminho de Lisboa.

A verdade é que não gosto de fruta demasiado madura, prefiro que esteja mais firme e com um toque mais ácido a contrastar com a doçura natural, principalmente, as peras.

Estes são os preferidos do mini cá de casa.

Acho que gosta, sobretudo, que sejam em forma de queque, parece que está a comer doces! 

Quando tenho menos paciência faço em forma de mini-panquecas e ficam deliciosas! Até eu as levo para o lanche.

As escolas reabriram na segunda-feira passada.

Por um lado estava desesperada por esse momento, a minha sanidade mental necessitava de um retomar à "normalidade", se é que isso ainda existe. Por outro, custa-me, sempre, deixar de ser mãe a tempo inteiro, mesmo com muitas birras à mistura e já estando com as doses de paciência na reserva.

Sou uma cuidadora, no sentido de gostar de cuidar dos que me rodeiam, de mimar, de nutrir, corpo e alma. Esse meu lado toma proporções maiores quando se trata dele.

Tenho imensa admiração pelos Pais que fazem sopa a cada refeição, ou mesmo todos os dias, para os seus bebés.

Claramente, eu não sou uma dessas mães! Não tenho tempo nem paciência, para além de que me parece um desperdício energético (quanto mais não seja da minha energia).

Gosto de ter refeições prontas no congelador para aqueles dias em que não me apetece cozinhar.

Para os dias em que chegamos tarde e queremos fugir do take-away ou do delivery, em que a fast-food e as opções menos saudáveis são as primeiras a saltar à vista.

Quando estava grávida, dias antes de ir para a maternidade, preparei várias refeições, dos exemplos que aqui vos deixei, e congelei-as.