Sopa Dourada - Versão com Pão de Ló
A receita que o JD me pediu mais para a Páscoa foi esta. Mandou-me um vídeo publicitário de uma pastelaria no norte, sem receita.
Andei a pesquisar e percebi que a componente regional muda a base desta receita. Mais para o Norte a base é com pão de ló, no Alentejo a base é com pão.
Queria uma receita simples, similar à que ele me tinha mostrado, pelo que usei esta receita de Pão de Ló e usei a do Doce de Ovos, que partilhei na segunda-feira.
A fotografia de capa foi tirada assim que terminei a receita, deveria ter sido ao fim de umas horas, quando o bolo absorveu toda a calda e o doce de ovos, combinando os 3 ingredientes numa mistura cremosa e aromática.
É uma receita muito doce, acompanha bem com um gelado de limão ou de nata, menos doce e fresco, para equilibrar. O JD não concorda comigo, na opinião dele estava óptimo e era o que esperava!
Ingredientes
8 fatias de pão de ló
500 ml de calda
Doce de Ovos q.b.
Canela q.b.
Ingredientes
750 ml de água
Casca de um limão, apenas a parte amarela
2 paus de canela
Preparação Calda
Colocar todos os ingredientes num tacho e deixar ferver até fazer ponto de calda, acabará mais ou menos com 500 ml.
Também dá para fazer na Bimby, claro, mas estava a fazer outra receita ao mesmo tempo, por isso não testei.
Montagem
Cortar fatias de pão de ló com mais ou menos 2 centímetros de altura, forrar o fundo de um prato, que também ele deve ser fundo.


Regar as fatias de pão de ló com a calda, de seguida cobrir com o doce de ovos (coloquei metade da receita XL) e um pouco de canela, sendo esta última opcional.


A culinária portuguesa é tão rica e diversificada, que todos temos o nosso cantinho, o que mais gostamos e o que não é para nós, e está tudo bem.
Assim como na nossa vida, podemos ter opiniões divergentes de quem nos rodeia, só temos de saber conviver com elas. A vida em sociedade e até mesmo na nossa casa, no nosso dia a dia, tem de ser de compromisso connosco e com os outros. Temos de lutar pelo que queremos mas também ter a noção e o respeito pelo espaço, pelas ideias dos outros.
Neste dia 25 de Abril, espero que nos lembremos do que custou a nossa liberdade, o nosso direito de escolha e a vida como a conhecemos.
Viva a Liberdade! Viva o 25 de Abril! Hoje, daqui a 50 anos, sempre!