Refeições para Congelar II
Especial Bebés
Tenho imensa admiração pelos Pais que fazem sopa a cada refeição, ou mesmo todos os dias, para os seus bebés.
Claramente, eu não sou uma dessas mães! Não tenho tempo nem paciência, para além de que me parece um desperdício energético (quanto mais não seja da minha energia).
Questionei a pediatra do mini sobre os benefícios/malefícios de congelar sopa e fruta. Disse que não tinha nada contra, pelo contrário. Aconselhou, apenas, que fosse congelada o mais rápido possível, após cozinhados os alimentos, dessa forma teríamos a garantia de sopas cheias de nutrientes e sabor.
Foi a melhor notícia que me deu, principalmente, porque o início da alimentação complementar coincidiu com a entrada para a creche e o meu regresso ao trabalho.
Como a creche só fornece refeições após os 12 meses, tinha de ter sopa e fruta para a creche e para casa. Como a ideia era variar o máximo nas refeições, rentabilizei ao máximo a Bimby, que é sem dúvida uma aliada muito preciosa nesta fase.
Nessa altura, este espaço ainda não estava nos meus planos pelo que não tenho fotos da preparação, vou tentar explicar o melhor possível.
As primeiras frutas a introduzir era a maça, a pera e a banana. Se a banana conseguia esmagar com um garfo, com a maça e a pera, só mesmo cozendo.
Colocava água no copo e colocava na base da vamora maça e no tabuleiro pera, 15 mim/Temperatura Varoma/Vel 2. Reservava a água, que utilizava para as sopas, e triturava a fruta uma de cada vez. Congelava em porções.
Quando começou a introdução alimentar, fazia uma base no copo e na varoma, separados por papel vegetal colocava 3 ou 4 ingredientes novos.
Após a sopa estava concluída, triturava a base e dividia-a pelo número de ingredientes que tinha cozido a vapor.
Colocava a primeira parte da base e o primeiro ingrediente e reduzia a creme, com um fio de azeite.
Colocava em copos de congelação (usei estes) e escrevia os dias em que ia dar a sopa (vamos supor segunda e terça). Sem lavar o copo, coloque a segunda porção de base e o próximo ingrediente (escrevia quarta e quinta) e assim em diante.
É importante escrever a ordem em que vai dar cada sopa para não haver o risco de dar mais do que um ingrediente novo de cada vez.
Finda esta parte, começou a introdução da carne e do peixe. Mantive a premissa.
No copo fazia a base, na varoma colocava o peixe e a carne (dois de cada separados por papel vegetal), no tabuleiro colocava 4 legumes. Após o terminar de cozinhar, dividia por quatro a base, adicionava uma proteína e um legume, reduzia a creme e colocava em caixas, escrevendo na tampa qual a proteína e o legume que tinha, extra base.
Assim, que ficavam mornas fechava as caixas e congelava.
Houve dois blogs que me ajudaram muito nesta fase Na Cadeira da Papa e as Papinhas da Xica, este último continuo a acompanhar de forma regular. Tem imensas dicas e receitas saudáveis, para miúdos e graúdos.
Ainda hoje faço a base e coloco dois ou três legumes na varoma, tenho sempre sopa e consigo que não coma a mesma sopa, dias a fio.
A foto de capa é do confinamento, em 2020, numa dia em que preparei as sopas para muitoooooos dias.
Aquela quantidade de sopas que se vêm na fotografia foi feita por duas vezes, com dois ingredientes extra de cada vez, ou seja, fiz quatro sopas diferentes. Na altura ainda congelava em dois tamanhos, porque ele comia mais sopa ao jantar.
Já para não falar que é super prático para quando vamos jantar fora, quando vamos passar o fim de semana a casa dos avós. É só abrir a gaveta do congelador e temos sopa pronta!
Nota: As caixa da esquerda eram para o mãe e para o pai, que precisavam (ainda precisam) muito, vida de pais de primeira viagem, sem rede de suporte era muito difícil!!!