O Verão pede bebidas frescas, pede esplanadas com os amigos, pede noitadas e festas de verão.

Se a minha bebida de eleição, para estes dias, sempre foi a cerveja, hoje em dia o vinho e o gin são amigos leais. 

No entanto, dispenso copos cheios de sementes, que mais tarde ou mais cedo, acabamos por engolir.

Dito isto, e quase como uma contradição, nos dias mais festivos, gosto de copos com bebidas bonitas.

No outono de 2022, encontrei pela primeira vez arandos frescos, que nunca tinha visto antes. Comprei por impulso.

Uma receita que se prepara em 10 minutos, como é uma barra de gelado super fina congela em menos de nada.

Perfeita para guardar no congelador e para refrescar os dias mais quentes ou mais frios, afinal quem não gosta daquele gelado nos dias de chuva, enquanto estamos enrolados numa manta quentinha no sofá?

Só tem o açúcar da fruta, do leite e do chocolate branco e é deliciosa. 

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Eton Mess, que é o nome pomposo para o doce de natas, morangos e suspiros que comi, na minha infância em quase todas as festas, mal começava o verão.

É aquela sobremesa que agrada a todos (que gostem de natas), porque é cremosa, tem a fruta fresca e suculenta e o crocante dos suspiros.

É o tipo de receita que preparamos antes do almoço e que montamos, em dois minutos, antes de a servir.

Esta semana não tinha jantar preparado, tinha apenas deixado peito de frango a descongelar.

Como me apetecia variar, fugir das receitas que costumo fazer, andei a pesquisar no Cookidoo.

Encontrei esta receita no Cookidoo Austrália e com umas ligeiras alterações ficou perfeita, com o sabor do tomate seco a brilhar, é cremosa e luxuriante! Para além disso, dá pouco trabalho e é rápida.

O meu nome é CS, tenho idade para ter juízo e um problema de adição.

Tenho demasiadas especiarias em casa!

Comecei com as básicas, o monstro foi crescendo, crescendo até chegarmos a este, que acho que é o meu limite (estou a escrever isto quando tenho mais uma na minha lista de supermercado, na verdade um mix de especiarias que acabou).

Aqui em casa temos um problema grande com chocolate. Ele estraga-se!

O JL recebe imenso chocolate. São os ovos e os coelhinhos na Páscoa, os Pais Natais e os chocolates que os avós colocam na árvore de Natal. Para além das ofertas dos aniversários.

Vamos guardado tudo numa gaveta no frigorífico mas às tantas já não cabem.

Há umas semanas parti-os todos e coloquei o chocolate numa caixa para os utilizar em alguma coisa, que ainda não sabia o que seria, mas pelo menos ocupava menos espaço.

Até que a Jessica Holmes, do Blog Sweetest Menu, que adoro como sabem, partilhou um bolo de chocolate com um aspecto divinal. Percebi que com uns pequenos ajustes, uma vez que tinha chocolate com um teor de açúcar maior, seria perfeito.

Olhando para o resultado final acho que foi uma prova mais que superada.

Até aos meus 9/10 anos tinha anemia, de uma forma muito grave.

Para dificultar, era daquelas crianças que comiam muito mal. Crianças que comem mal, comem ainda pior quando a ementa é composta, sobretudo, de alimentos ricos em ferro.

Leguminosas, vegetais de folhas escuras, como a couve portuguesa, a rúcula, os espinafres, fígado e coração de frango ou o fígado de vaca, beterraba são os alimentos que, por norma, as crianças têm maior resistência.

Ora a exceção era feita para esta iguaria, que é contorversa, que ou se ama ou odeia, mas eu adoro, que o JD e o JL também, e estas ficaram tão boas que mereciam ser partilhadas.

Outro bolo de banana? Sim, outro bolo de banana, desta vez um vegan.

Faço esta receita há pelo menos 5 anos e meio, já que o comecei a fazer quando estava de licença de maternidade, numa altura em que tinha a minha mãe comigo.

Ainda nunca a tinha partilhado e chegou a hora!

Vamos só ignorar o glamour da fotografia, íamos viajar e foi o que deu! 

É um bolo de banana que sabe a caramelo, quase melaço mas sem ser muito doce.

Quando estive no Brasil, tentei absorver o máximo possível da sua cultura e das suas gentes.

Se há coisa que diz muito sobre um povo é a sua gastronomia, e esta é uma cultura bem rica e diversificada.

A fruta era mais doce, mais colorida e mais fresca que nunca. Provei frutos que nem sabia que existiam.

As refeições principais eram tão ricas e saciantes, que poucas vezes senti fome entre as refeições. Num dos dias em que senti essa necessidade, entrámos numa padaria e provámos os salgadinhos mas, também, os famosos quindins, com coco fresco. E são um nível acima de todos os que já tinha provado.

Começa o verão e começa o flagelo da fruta que amadurece demasiado rápido.

Para as bananas tenho um leque bastante simpático de receitas, falta-me o mesmo parra as restantes frutas.

Alguma vai para desidratar outra para espumas mas a maioria acaba esquecida no congelador, durante o Verão e prolonga-se até ao Inverno!