Vou ter saudades dos lanches da quarentena. 

De ter tempo para me sentar, sem pressas, a saborear um pão acabado de cozer ou um bolo ainda morno.

Nesta foto, o pão e o bolo foram cozidos de manhã mas ainda estavam fofinhos e húmidos, como se acabados de sair do forno.

O pão acompanha um doce de abóbora com noz caseiro, o bolo de banana completa a refeição.

Apesar do nome, tem mais de bolo de banana do que de pão, para mim é bolo.

Umas maçãs tristonhas e duas massas folhadas, a passar de validade, foram o mote para esta tarte de maçã.

Também tinha um cortador de massa por experimentar, tinha se ser estilo americano e que não fosse preciso cozinhar as maçãs, as que vi com melhor aspecto iam ao lume.

Esta sobremesa faz parte das festas de família de há uns tempos para cá. Tenho uma tia que adora!

Quando ela estava grávida, comprava-lhe suspiros gigantes de uma pastelaria que havia perto do meu trabalho. Resultado: tenho uma afilhada super doce! ❤️ 

Apesar de serem fantásticas, são de compra. Resolvi experimentar fazer, havia mais uma data a comemorar, era a desculpa perfeita!

Aqui em casa só os adultos é que podem (mas não deviam) comer açúcar.

Por norma, o petiz não come bolachas mas em SOS, para as saídas de casa ou para as viagem de carro mais longas, em que não quer dormir, há as bolachas de uma marca de produtos biológicos, que usa substitutos de açúcar.

Agora em casa, ele pedia (sabe onde elas estão na despensa) e como isto já é tão difícil, acabava por ceder, apesar de tentar evitar os processados.

Como agora não há a desculpa do tempo, resolvi fazer bolachas em casa, sem açúcar adicionado, de dois tamanhos porque pede sempre uma segunda bolacha.

Sabem aquelas moelas que se desfazem na boca? Em que o molho é grosso, apimentado na medida certa? São estas!

Há um ano atrás seriam petisco de esplanada, acompanhadas de uma cerveja (ou duas) bem geladas.

Como ainda não estamos preparados para andar aí a correr esplanadas, ontem comprei moelas para trazer a esplanada até casa.

Tinha uma receita anotada no livro de receitas, a única coisa que sei é que é de um dos grupos de utilizadores da Bimby. 

Estudei em Vila Real durante 5 anos e, para além dos amigos que fiz, aquilo que me deixa mais saudades são as francesinhas do Amadeus (que me desculpe o Cardoso).

Eram mesmo boas! 

Aqui em casa há um ex-aluno de Lamego, segundo ele, lá é que eram mesmo boas. Está tão enganado! 

Como não conseguimos chegar a um consenso, ficamos com a edição caseira das mesmas. 

Adoroooooooo espinafres!

De todas as maneiras e feitios, o meu pai todos os anos faz uma mega plantação e acho que ele nem aprecia! Como não há visitas regulares a "casa", no sábado veio carregamento máximo para Lisboa.

Fiz sopa, fiz massa, fiz salada, já branqueei e congelei umas quantas doses e hoje saiu uma torta/rolo de espinafres, recheada de queijo creme e salmão fumado (sustentável).

A receita é da equipa Bimby, está disponível no Cookido e um bocadinho por toda a internet.

Já a fiz várias vezes e vou partilhar porque, não sendo novata nestas lides, tive de alterar a receita ou não teria sido bem sucedida. 

O covid estragou-nos os planos.

A esta hora estaríamos a sair de um belo restaurante com cheiro a mar.

Há vários anos que tiramos férias nos aniversários, quase sempre com água quentinha a molhar-nos os pés.

Este ano a única água quentinha que senti nos pés foi a do banho.

Como ainda não nos sentimos muito confiantes em sair, com uma criança de colo atrás, resolvi fazer um jantar melhor e um bolo de babar! 

Amanhã é dia de aniversário cá em casa, prometi um bolo decadente e bom.

Enquanto procurava nos meus apontamentos, surgiu esta receita que fiz no Natal, de inspiração de uma outra, que era uma bomba atómica de açúcar.

Este foi o primeiro bolo que fiz na quarentena. Hoje pensei nele.

Já não sei onde vi a receita, só a tenho ainda porque a enviei para a família, depois de lhes enviar esta foto, pelo que não vou poder dar os créditos devidos.

Fica a promessa se voltar a encontrar a receita altero o post!

Também fica de que vou começar a tirar melhores fotografias.